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Uma coisa por outra é uma experiência de escuta que tem como ponto de partida doze obras de Carlito Carvalhosa. Convidamos artistas, curadores, pesquisadores e críticos próximos a seu trabalho a audiodescrever uma obra e falar a partir dela – como ela lhe toca, em que contexto foi criada, quais histórias carrega.
– Anna Costa e Silva, Daniela Thomas e Maria Carvalhosa
participações: Alberto Tassinari, Antônio Malta, Arnaldo Antunes, Arto Lindsay, Carolina Veiga, Cecilia Carvalhosa, Daniel Rangel, Erika Verzutti, Fabio Miguez, Frederico Coelho, Iole de Freitas, Ivo Mesquita, João Bandeira, Lorenzo Mammì, Luis Pérez-Oramas, Luisa Duarte, Maria Carvalhosa, Marina Rheingantz, Nuno Ramos, Paulo Miyada, Paulo Monteiro, Rodrigo Andrade e Tálisson Melo.
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Carlito Carvalhosa nasceu em São Paulo, em 1961, cidade em que viveu até 2002, quando passou a residir no Rio de Janeiro com a família. Pintor e escultor, estudou gravura em metal no ateliê de Sérgio Fingermann e formou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), em 1984. Integrou o ateliê Casa 7, um dos mais importantes grupos de artistas da chamada “Geração 80”, entre 1982 e 1986. Entre 1989 e 1992 viveu e estudou em Colônia, Alemanha, como bolsista do DAAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico).
Carvalhosa participou de várias exposições no Brasil e no exterior, com destaque para as Bienais de São Paulo, Havana, Cuenca, Mercosul, Bienal Brasil Século XX, Mostra do Descobrimento em Buenos Aires (Argentina) e Bordeaux (França), Panorama de Artes do MAM/SP, Saint Moritz Art Masters (Suiça). Foi ainda o primeiro brasileiro a expor no átrio do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova Iorque (Estados Unidos). Também expôs nos Museus de Arte Moderna do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, Paço Imperial, Museu da Escultura Brasileira, Museu da Casa Brasileira, Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, Centro Cultural São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte contemporânea da USP, Palácio da Aclamação em Salvador, Solar do Barão em Curitiba, Fundação Eva Klabin e Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro.
Possui obras em coleções diversas, incluindo o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, Museu de Arte Contemporânea de Niterói e da Universidade de São Paulo, Museu de Arte do Rio, Museu de Arte de Belém Pinacoteca do Estado de São Paulo, Acervo SESC de Arte Brasileira, Coleção de Arte da Cidade de São Paulo, Centro de Arte da Universidade Federal do Espírito Santo, Instituto Casa Roberto Marinho, Instituto Figueiredo Ferraz, Cisneros Fontanals Art Foundation (CIFO), Dallas Museum of Art e Salomon R. Guggenheim Museum.
Seu trabalho inclui pintura, escultura, desenho e instalações, transitando entre materiais diversos, com destaque para o uso da cera como matéria pictórica, o uso de espelho e alumínio como suporte da pintura, e o uso de gesso, postes de madeira, lâmpadas fluorescentes e TNT (tecido não tecido) em esculturas efêmeras de grandes dimensões, muitas das quais contam com ativações sonoras. Carvalhosa faleceu precocemente aos 59 anos, em 2021.
Alberto Tassinari, Antônio Malta, Arnaldo Antunes, Arto Lindsay, Carolina Veiga, Cecilia Carvalhosa, Daniel Rangel, Daniela Thomas, Erika Verzutti, Fabio Miguez, Frederico Coelho, Iole de Freitas, Ivo Mesquita, João Bandeira, Lorenzo Mammì, Luis Pérez-Oramas, Luisa Duarte, Maria Carvalhosa, Marina Rheingantz, Nuno Ramos, Paulo Miyada, Paulo Monteiro, Rodrigo Andrade e Tálisson Melo.